segunda-feira, 23 de março de 2015

Menor idade

Nessa Quarta feira o tempo está nublado, um pouco frio.
Na parada de ônibus as pessoas se olham sem afeto.
No assento a esquerda a janela está embaçada.
Com o dedo escrevo uma pichação.
As ruas estão vazias como a madrugada incerta.
O rosto do cobrador está endurecido.
Horas bem dormidas não pagam a escola dos filhos.
O dinheiro que tenho no bolso não dar para bancar
a passagem de volta para casa.
Faço planos, imagino uma situação.
Andarei!!!
No caminho um homem se move devagar na direção contrária.
O extinto me instiga a realizar um esporro violento.
Da janela do apt um senhor me observa passar inconstante.
Houve-se um grito seco ecoando por entre o corredor.
O velho se abriga.
Na rua Siqueira Campos, em frente ao N° 304, Santo Antônio-
Recife/PE.
Um corpo agoniza deitado.
Pedi socorro como uma criança que se perdi do colo de sua mãe.
Seu desespero vermelho tinge sua farda de trabalhador.
O homem está morrendo.
Na minha mão um objeto perfurante goteja sua vida.
O vulto que corta o poste sem lux é meu corpo fugaz.
Na Quinta feira o noticiário das 23:00 hrs reprisa o assassinato.
Não a suspeitos!
Deitado no meu quarto assisto tranquilamente.
Estou com sono, vou dormir.
RhuanLuiz

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Programando mais um dia.

Perfumei-me na intenção de te encontrar
em meio àquelas vadias sujas da Santa Rita.
Gostaria de poder desconfiar como muitas mulheres.
No entanto.
Sinto-me íntima por saber a verdadeira razão de ser a última em sua vida.
São certezas lamentáveis que agridem minha sensatez.
Nosso relacionamento vulgar banha de dúvidas o que estar por vir.
Sua presença exige nas minhas atitudes uma perspicácia
Maior do que a própria naturalidade.
Eu tento criar fantasias que me deixam longe do sofrimento.
Mas é na dor que sinto me viva.
É na dor que vendo meu corpo.
Quando roubo do silêncio lágrimas que tua palma presenteia me
a face marcada.
Despindo do corpo a relutância de mulher.
Debruçando-me numa cama molhada do gozo de outrem.



quinta-feira, 31 de maio de 2012

Estou dentro deles.

Que eles inalem o perfume das flores.
Que eles mendiguem o amor.
Que eles  se prostituam em forma de carinhos e abraços confortantes.
Que eles furtem o respeito dos duvidosos.
Que eles sensibilsem com o sofrimento das ruas os preconceituosos.
Que eles roubem os sorrisos do rosto dos desacreditados.
Que eles matem a fome desse jejum diário.
Que eles se tornem livres em seus lares imensos.
Que eles olhem as possibilidades do dia que estar por vir.
Que eles tenham direitos.
Á liberdade, à segurança, á propriedade.
Á uma vida digna.


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Criança gera criança.

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O futuro é um deleite, inesperado!
Por ti ansiei desde o momento em que um pênis acanhado, sonolento, estranho, qualquer.
Excitou a puberdade carnal de minha progenitora.
Junto com minha pureza iniciei a dependência por viver.
Impulsionado por sutis batidas que conduziam meu sustento condenado.
Tua barriga era a ampulheta mal projetada por onde escorria a minha vida.
Gotejada nas letras fracionadas da burla de um medicamento proibido.
Criança tu não vias nas conseqüências da noite minha esperança morrer?
Depois de toda devassidão, ainda olhavas o dia ociosa a espera demais uma noite de expectativas ilusórias.
No prazer imprudente, o teu arrependimento era uma moeda de várias faces.
Do desejo, das orgias, do ilícito, do ciclo vicioso.
Julgando e condenando o ato inimputável.
Desapegavas do laço maternal que tu criança ainda não possuías.
Prematuro sem face, assassinado e excretado no ralo de um banheiro sujo.
Este sou eu!
Um dia tu amaste-me com gemidos incandescentes.
Mais não choraste com a dor de sangrar as pernas tremulas.
Do quão alivio que sentisses de não gerar outra criança.
Negou-me a sensação de que sentisses quando veio ao mundo.
Respirando a crueldade densa da atmosfera.
Onde homens eclodirão sempre como obra de conceitos quiméricos.
E suas ações irracionais brotarão da raiz da impunidade.
Atitudes abomináveis que suprimirão todo um coração.
Que a imaturidade escolhera para me crucificar em teu útero infantil.

RhuanLuiz.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Cientista do 1° dia.

Seria fácil jogar ao vento a certeza do saber.
Rodeado de primitivos petrificados em desenvolvimento.
Serias o fogo ardente de conhecimento.
... A dúvida que não gerou questionamentos por entre os séculos.
Serias a arte rupestre esculpida num quadro negro.
Descrita com a massa cinzenta da nossa curiosidade.
Enquanto o tempo se encarregar em criar em teus pupílos as maleficências
do poder crítico.
As revelações não os farão chorar de joelhos no canto de sua própria consciência.
Mas para ter fé não precisarão deduzir equações para ver que sois DEUS.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Polígono das secas.

Eu criei asas quando minha gênese não permite gerar.
Os sonhos são tão grandiosos que me permitem voar.
Eu criei argumentos quando a minha voz não se ouvia.
Na música as palavras ficam claras nuvens.
Eu criei a loucura em outros territórios a serem desvendados.
A lucidez não ajuda a quem tem esperança.
Eu criei o caminho plano de baixo do sol que racha a terra
da inoportunidade.
Porque sem sentimento a razão prevalece.

RhuanLuiz.

sexta-feira, 2 de março de 2012

O louco externa loucuras.

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O primeiro ato será o meu presente para você.
Não vou me esconder por trás desses escritos que não se faz entender.
Quero poder voar desviando dessa voz que...
Persegue-me, puxa-me, agride-me, intimida-me.
Sejas sábio!
Meus gestos cadenciados irão te cortejar ó loucura.
Pois pra te escrevo com devoção.
Estou a risos largos!
Por que ser lúcido todo o tempo é um tanto difícil.
Pergunte isso aos sábios?
Minha loucura não espera nada do que eu não possa retribuir.
E nem por isso afasta-me das pessoas que vêem em você a doçura
e não modéstia do sábio.
Modéstia que te faz sentir reprimido por se ver inferiorizado.
Calando-te.
Por isso a trato como uma companheira fiel em minhas obras.
E mais uma vez encontro-me rindo.
Por que eu( louco) sou a transparência do meus gestos ingênuos.
Ao contrário dos sábios que falam verdades conforme as circunstâncias que o exautarão.
Por isso.
A te saúdo com o cálice da benevolência ó loucura.

P. 13 de Maio


Nessa avenida passam veículos de todas as cores, formas, tamanhos.
Os prédios camuflam as árvores do parque à frente.
Os homens não são natureza pra gostarem tanto de si próprios.
Passam como se não olhassem para o lado, não se cumprimentam,
não fazem nada além de andar.
Será que o futuro está esvaindo-se com chegada da lua, minguando o sereno.
Se assim fosse, não teriam motivos para tanta pressa.
Ou seria uma corrida humana?
Estou refletindo!
A luz do semáforo está verde,
 o que pensar do sinal que coroa as persianas da mente.
 Entre o céu e o asfalto negro.
Seguir? Sigo! Seguir? Sigo! Seguir? Sigo!...
No entanto para onde?
Estou tão perdido que ao cruzar essa esquina irei encontrar.
Com a expectativa dizendo-me que pra onde eu vou,
 só existirá indiferenças.
Será esse o motivo de tanta pressa?
Viver é estar envelhecendo e nada mais..
Logo irei descobrir se continuar nessa corrida exaustiva.
Nessa ilha de calor o sol castiga atesta enrugada.
As buzinas ensaiam o esgotamento da paciência.
Para onde ir? Onde refugiar?
Nessa competição a última posição não é tão ruim.
A pressa é inimiga do prazer.
Por isso vou me recolher à sombra da formosa árvore do parque à frente.
Porque não estou apto em só olhar para o horizonte.
Sem saber o que me espera depois de cruzar o sinal verde da vida.


RhuanLuiz



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Na embriaguez da criança.

Meu estado ébrio de observar os fatos.
Incorpora a verdade num copo de vinho.
 Toma meu corpo em afirmações conscientes.
De puras palavras limpas de falsidades.
Para quem quer que seja.
Eu transgrido o tempo movido pela maliciosa
inocência das crianças.
Que não cria barreiras para dizer verdades cruéis.
Para quem quer que seja.
Porque a ofensa não estar nas palavras reforçadas de sinceridade.
Está na escolha de camuflar o mal que te aflige.
E o bem que negas a teu próximo.

Tristeza, dor e morte.

Não preciso mais interpretar as revelações desse enigma.
Os sintomas estavam presentes demais para ignorar.
Chorei mas não consegui parar de viciar meu corpo apodrecido.
Ainda sinto minhas pernas, mas não a vejo.
Queria poder correr cortando o vento nessa tarde quente.
Mas o que posso fazer?
Sentado nessa varanda de paisagens comuns.
 Minha vida se inverteu, agora sigo a sanidade dos meus passos.
E não o vício que me tirava o fôlego.
Observo o muro de minha casa hollywoodiana.
Que tantas vezes embriagado ultrapassei meus limites.
 Hoje incorporando as projeções de minha vivência.
 As cenas estão passando lentas e eu assisto tudo.
Dos dias em que passei calado com dor.
Dos dias em que os pulmões em colapso tossiam sangue.
Dos dias em que morria a cada tragada.
Do dia em que acordei desse pesadelo de ser um suicida.
RhuanLuiz

Temperamento, postura, mulher. (A vida é mesmo assim I)


Entendi seu questionamento de não saber quem eu sou.
Mas tínhamos tempo para nos descobrirmos.
Então porque a pressa?
Suas decisões não me agradaram, porém vou acatar quieto.
Penso que sua atitude não a o que se discutir.
Que final triste tivemos que compartilhar.
Pensando no que falar um para outro depois de tantas declarações
sob um teto de personalidades tão distintas.
Novamente tornou-se acontecer.
Estou certo que aspiro por um entendimento muito maior que minhas limitações.
Vejo-me reservado numa herança orgulhosa.
 Porém você me pede esclarecimentos mais sólidos sobre mim.
No entanto é na cumplicidade que vou compartilhar minhas aflições e sentimentos.
Por você doei muitos carinhos e atenções
E sinto-me sufocar por não fazê-los mais.
Como se a necessidade de obter além do que nos era permitidos.
Fosse vital para a continuação da nossa curta relação.

RhuanLuiz

domingo, 29 de janeiro de 2012

História da bela dama.


No quarto decorado de jóias e roupas glamorosas.
Choro solitária no canto da cama.
Sou cúmplice em uma aventura escrita sobre um desfecho miserável.
Eu que tanto repudiava beijos cheios de paixão.
Nas dramaturgias das oito.
Hoje lamento por não viver o fiel roteiro...
O bom cavalheiro que surgiu dos meus sonhos.
Revelou-se um homem nefasto.
Digno de vilão ardiloso.
Capaz de me envolver em sua graciosa aparência.
De palavras sedutoras repletas, porém de mentiras...
E que me levariam a sonhar em noites ao luar
sobre os telhados de Paris.
Regadas a caricias e beijos intermináveis.
Declarou-se apaixonado ao materialismo de minhas afortunadas riquezas.
E hoje.
Cinquenta invernos passados.
Tenho medo de ficar só na frieza do lar.
Por isso viverei em minha fábula sombria.
De final infeliz.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Contaminação


Não trago na postura pintada do meu eu.
As respostas do meu comportamento.
Adentro no ressinto ardiloso.
E por contaminação.
Desejo excretar o tormento que cresce dentro de mim.
Ninguém observa os olhos a me espreitar por máscaras
de injúria.
Nesse reduto só os cachorros me vêem amistoso.

A vida é mesmo assim.



Não quero mais ouvir a pronuncia do seu nome.
Suma diante dos meus olhos melancólicos porque não agüento mais te ver.
O término por estações banhou de tristeza meu sorriso.
Meus gestos contidos já não disfarçavam o desânimo de viver.
Simples mente viver...
Foi fácil entender que as decisões irão te remeter a observar as consequências.
Você quis resolver tudo, em quanto eu queria apenas compartilhar as dificuldades.
Satisfaço-me hoje em companhia de fotos, que não farão esquecer
A vida que passei a me enganar.
Apostei minha felicidade, mas você era pequeno demais para os meu Sonhos.
Hoje estou apenas recordando e estou bem assim.
Meus amigos não me deixam parar em meus devaneios.
Eu estou ótima longe de seu cheiro que ainda, ainda.
Sufoca-me.
Mas minha mente está ocupada em te esquecer e estou firme em minha decisão.
Nunca achei que poderia esperar o anoitecer sem ouvir sua voz.
É uma fantasia que não cabe mais em meu coração.
Amadurece tanto que tenho a convicção.
Que viver no amor é viver na busca da perfeição.
E isso não me faz confundir o que sinto
por um belo sorriso.



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Madrugadas afio

 As circunstâncias me fortalecem de algo divino dos Deuses.
Vicia meu corpo e as consequências são meras distrações momentâneas.
Nessa oscilação de prazer e dor que diverge minha vida
aos concelhos  de minha mãe.
E me concebe um lugar mais perto do abismo,
onde o fracasso anda abraçado com a oportunidade que hoje tenho
e não sou digno de possuí-la.
Diante de uma razão que só ao meu ver é pura racionalidade.
Só ao meu ver...
Mas penso que não sou fruto dessa vida singular.
E hoje sei o sentido de viver bem, é viver ausente da miséria
de um futuro que ainda não é seu e te prende.
Porque dedicar-se a esperar o tempo que estar por vir são para aqueles
que não habitam no presente.
Por isso minha boemia desvairada.
Interpreta o presente estado de possuir-me feliz.
(Rhuan Luiz)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Filho da intolerância social.

Chegaste sem se apresentar?
Roubaste sem se importar?
Mataste sem se comover?
Quem é você?


Ordem e Progresso.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Amante solitária

A virgindade não me despertou quando inocente,
não pude enxergar nos simples gestos,
a mulher que hoje habita em meus pensamentos confusos.
Antes que as palavras sumam como nuvens nesta noite de constelações.
Observar o céu de tua boca sem poder tocar os seus lábios rosados
como a aréola dos seus seios rígidos, que penetra minha fantasia solitária, 
com a sede de me labuzar com seu mel.
É como seduzir com um único olhar e logo em seguida não compreender o que venero o que espero, 
me acolhendo com um abraço sincero da despedida.
Concretizando a certeza do que sinto por você.
Porque não me satisfaço quando transo só em meu banheiro a imaginar os sussurros de seus gemidos.
Que gestos tão cruéis para quem aspira seu corpo encima do meu,
como uma flor que abrocha para natureza e deixa manipular-se com o aval de partilhar seu néctar a um beija-flor.
Logo virão os pingos ácidos da chuva..
Que corroeram minha carapaça.
Libertando minhas vontades de baixo dessa necessidade de compartilhar
meu suor em sua cama.
Quando hoje ando sem desviar de minha sexualidade a ponto que aceite
ouvir esse blues comigo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Arbítrio

Minha presença te incomoda?!
Minhas palavras te incomodam?!
Meus gestos te incomodam?!
Meu cheiro te incomoda?!
Minhas atitudes te incomodam?!
Me incomoda o incômodo.
DE SE INCOMODAR.!!!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A realidade no mundo da fantasia.

Ando pelos bairros do Recife e vejo uma espécie de protozoário,
compartilhando a miséria contida em um cesto de lixo.
As condições são humilhantes para essas barrigas vazias.
Que nas ruas entre barracas,carros,tumultos.
Se veêm camufladas com vestes sujas.
Que aos olhares da multidão já fazem parte da paisagem.
Inalando os riscos que as distraem da fome.
Com o desejo de se manterem vivas diante da imensa diferença de classes,
a que são submetidas.
Disputando o pouco que conseguem.
Com a esperança de se conservarem lúcidas em um país de fantasias.


PROTOZOÁRIO= É uma única célula que, para sobreviver, realiza todas as funções mantenedoras da vida: alimentação(escassa), respiração, reprodução, excreção e locomoção

Rhuan Luiz.



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cama dos inocentes.

O dia está nublado pela fumaça escura.
Se pode ouvir choros de lamentações.
Onde estão as crianças que não estão em casa?
Descansão no chão enquanto julgam a covardia.
De mais um homem bomba.
Rhuan Luiz

Sanidade

Vou rasgar a minha pele para que surja a clareza das minhas palavras.
Se não consegues me entender, será porque estamos separados
por um corpo?
Duvído que este fato seja a causa da sua enventual cegueira.
A compreensão não virá concebida tão facilmente para você.
Tentei portar-me como um escritor de frases claras,mas não importa o que virá,
você será incapaz de conjugar o verbo ENTENDER.
Não se machuque tentando desvendar o que estar camuflado aos seus olhos.
Estou tentando encontrar o entendimento em minhas palavras,
não dificute meu aprendizado.
Mas tente e verás que não sou louco.
Rhuan Luiz

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

a.c & d.c

Leia a notícia que irá esvoaçar no ar.
A verdade será revalada como a bíblia foi reescrita
por várias vezes.
O conteúdo é lindo mas triste.
Os capítulos estão a passar rápido demais.
Você percebe?
Ontem éramos a penas crianças curiosas e hoje não somos mais inocentes.
Peça a ajuda necessária.Isso não te faz ser submisso.
A fortaleza do homem se encontra em nunca lutar sozinho.
Mas continue a ler, você terá a revelação.
Dos dias em que Adormecerá no apocalípse.
E sua história comentada por todos e questionada por muitos hereges.
Você entende?
O término se aproxima para todos.
Você terá a escolha de voltar a dormir.
Porém fugir depois de uma vida repleta de enganos não será uma boa decisão.
No final do livro seu jugamento já está definido.
Todos sabem o que fazer.
Não se vive neste mundo depois da sentença final.
Você entende?
A notícia diz: Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dissertadas..
Você tem o cajado que te leva por entre as enfermidades futuras.
Sem te afetar. Crê e verás.
O que me diz agora?
As revelações te banharam com a sabedoria.
Ou te endeuzaram e és divino perante a mim.
 Rhuan Luiz

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Abre a mente e deixa ela entrar.

Tem um pássaro verde na janela cantando para mim.
Eu estou deitado na minha cama enquanto os
primeiros raios de sol beijam meu rosto.
Me sinto um rei dentro do meu castelo.
Verdade minha casa é o meu refúgio.
Divido espaço com esse pássaro verde discriminado.
É ele que me faz ouvir todos os rumores. Me faz pensar e argumentar. 
Quando eu estou só, peço sua ajuda.
Ele aperta os meus dedos. Então ele me beija a boca.
O gosto fica na minha mente.
O pássaro que vejo é belo.
É a cultura que representa os valores ideológicos da massitude.
Sobrevoando as mentes de todos os lares erguidos sobre muros opressores.
Vou me levantar da cama e a jornada continuará.
Por direitos de poder ser livre como um pássaro verde.
Subirei no pico mais alto e a babilônia toda poderá me ver.
E nem os canhões do preconceito me atingirão porque
eu serei livre.
Livre...
Livre...
Livre... Como um pássaro verde.
Rhuan Luiz

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Recomeçar

Foge e curti a liberdade.
Você tem todo o direito de ser arrogante.
Sua família é uma má influência para sua formação.
Mudanças para esses vermes não são digno de sorrisos.
Quando se decidir não tropesse em nada.
Irão rir dos seus trajes de funeral.
É assim que você se senti.
Uma vida entre os mortos.
Junta suas coisas e vai embora.
Você não precisa de tudo para construir sua história.
Olha para trás e ver as mudanças acontecerem.
Nunca mais...
Anda rápido antes que eles te alcansem.
Pensamentos negativos fedem a merda.
E se contaminar não é legal.
Os anos passaram.
O tempo concebeu a transformação
para aqueles que aceitaram as renovações.
Mas lá nada mudou.
Ao contrário.
O túmulo está mas fundo,escuro e vazio.
Numa terra empregnada de vermes sungadores de sonhos.
Continui a correr.
Olhe para trás e grite:
Nunca mais...
Rhuan Luiz

Espontâneo

Tinhamos tomado uma decisão sem volta.
Se encontrar depois das confidências.
Nos tornaram amantes dos segredos.
É com você que essa vida de erros vai ter um fim.
Ver agora as serpentes que nos rodeiam.
A espera do monento em que seremos vulneráveis as intrigas.
Estou com uma opinião concebida dos fatos.
Por que não vou me surpreender.
Se as conspirações não me trarão nada.
Escolhe a compania do meu abraço quente.
Ou segue na solidão, pois não aguento mais
o frio do teu corpo.
Quando sinto as especulações acabando comigo.
E a inveja me consumindo em passos solitários.
Mas se você estender as suas mãos.
Vou com você pra onde for.
Declara palavras que machucarão o mundo ao meu redor.
Só assim não alimentarei o desejo da traição.
E não compartilharei o gosto amargo da vergolha.
Desfrutando todo o sutra do teu coração.
Rhuan Luiz